Alfeite. Líder do PCP pede mais investimento em oficinas e trabalhadores

O secretário-geral do PCP alertou esta sexta-feira para a necessidade de investimento, quer em maquinaria quer nos salários dos trabalhadores, nos estaleiros navais do Alfeite, para revitalizar um setor que classifica como estratégico para o país.

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Lusa
27/01/2023 15:15 ‧ 27/01/2023 por Lusa

Política

Alfeite

preciso investimento para nova maquinaria e condições de trabalho para os trabalhadores porque senão não há atratividade possível neste setor e nós bem precisamos dele", disse Paulo Raimundo em declarações à agência Lusa, após uma visita às Oficinas do Arsenal do Alfeite situados no Laranjeiro, concelho de Almada.

O secretário-geral do PCP salientou que a visita nesta sexta-feira realizada e o encontro com os trabalhadores das oficinas permitiu perceber que há imensas possibilidades de aumentar o trabalho, dando um contributo decisivo ao país, mas que para isso é preciso investimento.

"Há projetos, há ideias, há condições, há trabalhadores altamente qualificados o que é que falta? Falta investimento e falta investimento em mão de obra", disse.

Atualmente, adiantou, algumas secções já só têm uma pessoa para trabalhar, altamente especializada, mas sem ninguém para a substituir, apontando a necessidade de o setor ter salários atrativos para fixar os trabalhadores.

"Estamos a falar de operários altamente qualificados e perante ordenados que oferecem lá fora vão embora. Não estamos em condições de prescindir desta qualidade técnica e altamente especializada e que faz muito falta aqui", frisou.

A iniciativa desta sexta-feira integra-se num conjunto de visitas que o secretário-geral do PCP está a realizar a vários setores de produção nacional, tendo dedicado esta sexta-feira, e quinta-feira, à produção naval com visitas aos estaleiros das Lisnave, em Setúbal, e às oficinas do Arsenal do Alfeite, na Base Naval de Lisboa

No final da visita à Lisnave, na quinta-feira, Paulo Raimundo disse esta é também uma empresa com "capacidade instalada para aumentar a produção e com trabalhadores altamente especializados", um facto que afirma ter sido reconhecido pela administração da empresa embora entenda que o "discurso da empresa não corresponde à prática".

"Face aos números -- mais de 90% dos trabalhadores que aqui trabalham são de empresas contratadas e subcontratadas -, podemos dizer que essa preocupação não acompanha a realidade da prática", concluiu o líder comunista.

Leia Também: PCP requer auditoria aos processos de privatização da TAP

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