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"O primeiro-ministro que nada sabe será que, afinal, sabe alguma coisa?"

Rui Rocha, líder do Iniciativa Liberal, enumerou alguns dos 'episódios' mais recentes da vida da TAP - o parecer que, "afinal, nunca existiu" ou a reunião "com a autorização de João Galamba" - para questionar António Costa.

"O primeiro-ministro que nada sabe será que, afinal, sabe alguma coisa?"
Notícias ao Minuto

11:59 - 28/04/23 por Notícias ao Minuto

Política Rui Rocha

Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal (IL), enumerou alguns dos 'casos' em que a TAP se tem visto envolvida nos últimos tempos para 'atacar' António Costa: "O primeiro-ministro que nada sabe será que, afinal, sabe alguma coisa?"

O líder dos liberais começou por analisar que "o parecer que estava fora do âmbito da comissão de inquérito à TAP e cuja divulgação punha em causa o interesse do Estado, afinal, nunca existiu" e que "a reunião que não aconteceu teve a participação da CEO com a autorização de João Galamba".

E continua: "As perguntas que não foram combinadas, afinal, serviram para preparar as respostas para audição em comissão no dia seguinte. O ministro que não tinha sido consultado, afinal, tinha a informação no Whatsapp e foi quem deu as instruções durante a negociação".

Já "o ministro que tinha a solução jurídica blindada, afinal, despediu primeiro e foi à procura de fundamento depois". No final da mensagem questiona então: "E o primeiro-ministro que nada sabe será que, afinal, sabe alguma coisa?"

De recordar que na quinta-feira a SIC divulgou mensagens de WhatsApp e de correio eletrónico que envolvem o Governo. Além disso, foi avançado que o deputado Carlos Pereira, membros do Governo e a ex-CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, terão combinado as perguntas e respostas a realizar na audição parlamentar à - na altura, ainda - administradora da companhia aérea.

A gestão da TAP está a ser investigada por uma comissão parlamentar de inquérito, na sequência do pagamento de uma indemnização de 500 mil euros a Alexandra Reis, antiga gestora da companhia aérea, quando esta abandonou a empresa para rumar para a NAV, outra empresa pública.

Na sequência da polémica, o Governo acabaria por destituir a ex-CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, que acenou já com ação legal contra o Executivo.

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