Rui Tavares aconselha Costa. Perante "tiros no pé" é "preciso dar sinais"

O líder do partido Livre relembrou as promessas do chefe de Governo, António Costa, nas quais garantiu que um Governo de maioria absoluta seria igual a um sem essa mesma maioria.

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Notícias ao Minuto
19/05/2023 12:05 ‧ 19/05/2023 por Notícias ao Minuto

Política

TAP

O líder do Livre, Rui Tavares, comentou, esta sexta-feira, a polémica que envolve a TAP, que tem vindo a arrastar vários governantes - atuais e antigos - até à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Num discurso em que considerou que que “há tiros no pé” que não se desfazem, sendo já tarde para resolver certos erros – situação perante a qual o Governo deverá “começar a dar sinais”, Rui Tavares deixou um conselho a António Costa.

"Aconselho o primeiro-ministro a mudar para a estratégia que nos prometeu a todos na campanha eleitoral", apontou ao longo da sua intervenção, acrescentando que a governação deve ser virada para o país e não "fechada para o Partido Socialista". "Não ter feito aquilo que tem feito no ano e tal, em que todas as  substituições ministeriais têm sido feitas com 'prata da casa'".

Durante as suas declarações, o líder partidário relembrou ainda as promessas eleitorais de Costa. "Um Governo em maioria absoluta, disse-nos ele, seria igual a um que não tivesse maioria absoluta. Onde é que está a prova disso?", questionou, sugerindo que o chefe de Governo começasse pelo pacote Mais Habitação, hoje discutido.

Ainda quanto a propostas, o deputado referiu uma elaborada pelo seu partido, na qual está previsto  que ministros sejam ouvidos em audição prévia antes da sua confirmação a nomeação. "PS e PSD não têm o mínimo interesse em aceitar essa proposta, que contribuiria para melhorar a governação", acusou.

"Contribuiria para nos 50 anos do 25 de Abril oferecermos uma revisão constitucional que desse às pessoas a esperança de que a política pode voltar a subir, a ser mais transparente, mais responsabilizada, que os problemas que estamos a ver agora com ministros – que estão fadados para o cargo aborrecido de ser ministro, e que acham que, como nos filmes de Hollywood, cada problema pequeno tem de ser resolvido convocando um problema maior ainda - pudessem ser identificados antes de assumirem o cargo, e não depois”, rematou.

Leia Também: Ventura quer demissão de Galamba. Diz saber que Costa sondou "sucessores"

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