A socialista Ana Gomes afirmou, na quarta-feira, que o grupo de economias emergentes BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) tem "uma cooperação superficial", além de "rivalidades intensas" e "contradições profundas".
"Em 2003 ou 2004 pude estar presente numa reunião dos BRICS em Brasília", começou por referir a ex-candidata presidencial na rede social X (antigo Twitter).
Ana Gomes revelou que nessa reunião percebeu que a "cooperação era superficial, as rivalidades intensas e as contradições profundas".
"Desde então fiquei com a sensação que os BRICS nunca construíram nada, correndo o risco de se afundarem…", acrescentou.
Em 2003 ou 2004 pude estar presente numa reunião dos #BRICS em Brasília. Percebi que a cooperação era superficial, as rivalidades intensas e as contradições profundas. Desde então fiquei com a sensação que os BRICS nunca construiriam nada, correndo o risco de se afundarem…
— Ana Gomes (@AnaMartinsGomes) August 23, 2023
A primeira Cimeira dos BRIC ocorreu em Yekateringburg, na Rússia, em junho de 2009, onde os líderes eleitos dos quatro países declararam formalmente a adesão ao bloco económico dos BRIC. A África do Sul foi convidada a ingressar no bloco em dezembro de 2010, resultando no BRICS.
Na quarta-feira, fonte do governo brasileiro avançou em Joanesburgo que os BRICS devem convidar quinta-feira pelo menos cinco novos países para integrar o bloco no próximo ano na Rússia.
A fonte governamental, que participa nas negociações na capital económica sul-africana, avançou que os líderes do bloco acordaram na cimeira que decorre até quinta-feira convidar Irão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Argentina, este último por insistência do Brasil.
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