"Assumo esta candidatura com coragem e frontalidade, sem reservas e em plena consciência do estado a que chegou a Madeira e do desafio que representa devolver prosperidade e esperança aos madeirenses", disse o candidato a algumas dezenas de apoiantes que se reuniram esta noite na festa do partido num recinto de animação na zona oeste do Funchal.
Mas, Nuno Morna, que é técnico de aeronáutica na NAV - Navegação Aérea, conhecido como ator e produtor teatral, acrescentou que é também "candidato a líder da oposição "contra a carga fiscal asfixiante, contra a emigração forçada dos jovens, contra o ciclo de pobreza que atinge mais de 40% dos madeirenses, contra dependência, a ineficiência dos cuidados de saúde".
Também "contra esquemas de corrupção que nada fase senão sufocar o mérito de tantos madeirenses que acabam por desistir, contra o estatismo, contra o assistencialismo, o protecionismo e o coletivismo", complementou.
O candidato salientou que a IL não está a concorrer neste ato eleitoral "só para fazer oposição", adiantando que também está "para construir uma Madeira mais justa, mais livre, mais rica e com mais futuro".
Dirigindo-se à juventude, assegurou que vai "lutar com toda a garra" para que os jovens da região tenham "um futuro digno, para que possam ficar ou emigrar por opção e não por obrigação ou necessidade".
Nuno Morna falou ainda para os "que esperam desumanamente por consulta ou exame", assegurando que não vai "descansar enquanto não se fizer tudo o que está ao alcance para aliviar este calvário".
"Este movimento partiu de uma brisa liberal, está hoje transformado em vento seguro, que nos guiará a uma Madeira mais ambiciosa, que tornará a nossa autonomia maior e mais responsável", declarou, vincando que os madeirenses e a região "merecem mais".
O candidato apelou ao apoio dos "madeirenses comuns" para "criar uma Madeira melhor, que tenha no desenvolvimento um objetivo fundamental".
"Permitam que as pessoas normais façam coisas extraordinárias. Ajudem a eleger um grupo parlamentar da IL, que vai fazer toda a diferença, pela liberdade e contra o medo", reforçou.
A Iniciativa Liberal concorreu às regionais de 2019 mas falhou o objetivo de eleger uma representação no parlamento da Madeira.
As legislativas da Madeira decorrem em 24 de setembro, com 13 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.
PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.
Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
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