Venda da Efacec? "Caminhamos alegremente para fundo da tabela da Europa"
Para o social-democrata, a reprivatização da Efacec não passa de mais um "desastre económico".
© Global Imagens
Política Carlos Abreu Amorim
O antigo deputado do Partido Social Democrata (PSD) Carlos Abreu Amorim considerou, esta quinta-feira, que a reprivatização da Efacec não passa de mais um “desastre económico” do Governo de António Costa. Na sua ótica, com estes “sucessos socialistas”, Portugal caminha “alegremente para o fundo da tabela da Europa”.
“A nacionalização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo foi um desastre económico e financeiro. A nacionalização da TAP também. A da Efacec igualmente - estas duas últimas da responsabilidade dos Governos de António Costa que, sem pudor, vende isto tudo como um êxito”, escreveu o social-democrata, na rede social Facebook.
E continuou: “E assim, de sucesso em sucesso socialista, caminhamos alegremente para o fundo da tabela da Europa…”
Sublinhe-se que, na terça-feira, a Parpública vendeu a totalidade da Efacec, nacionalizada em 2020, ao fundo de investimento alemão Mutares, depois de ter obtido a aprovação da Comissão Europeia.
O Estado pôs mais 160 milhões de euros na empresa, tendo o Governo explicado que sem 'limpar' a situação financeira da Efacec não a conseguiria vender.
Este valor soma-se aos 200 milhões de euros que o Estado já pôs na empresa nos últimos 20 meses (para pagar custos fixos, desde logo salários). Ainda na esfera do Estado, o Banco de Fomento tem 35 milhões de euros em obrigações (convertíveis em capital).
A Mutares prevê que a Efacec atinja o equilíbrio em cinco anos ('breakeven') e tem a obrigação de se manter na empresa pelo menos durante três anos.
Leia Também: Governo diz que novo dono da Efacec comprometeu-se a manter empregos
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com