"Eu penso que não há duvida, o PSD vai ganhar estas eleições"

Autarca acredita que Luís Montenegro será "o próximo primeiro-ministro de Portugal" e considera que o partido está "unido".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Carmen Guilherme
25/11/2023 18:18 ‧ 25/11/2023 por Carmen Guilherme

Política

PSD

O social-democrata Carlos Moedas mostrou-se, este sábado, "muito confiante" numa vitória do Partido Social Democrata (PSD) nas eleições legislativas de março, referindo que "não há dúvida" que Luís Montenegro "será o próximo primeiro-ministro de Portugal".

"Eu penso que não há duvida, o PSD vai ganhar estas eleições e Luís Montenegro será o próximo primeiro-ministro de Portugal", afirmou o presidente da Câmara de Lisboa, em declarações aos jornalistas à chegada ao 41.º Congresso do PSD, em Almada, admitindo estar "muito confiante" numa vitória em março.

O autarca começou por dizer que "as pessoas já não confiam nos políticos" e que "é preciso fazer política de uma maneira diferente". Desta forma, considerou que o PSD é "porto de abrigo daqueles que já não acreditam" e que tem de ser "diferente" e dar "o exemplo", sendo o momento de "estar na rua e ouvir as pessoas".

"Eu acho que vamos ganhar, não há duvidas que vamos ganhar estas eleições", reiterou, referindo que este é "um momento muito difícil" e que é altura de o PSD "mostrar a sua força" e "capacidade".

"O partido está unido, Luís Montenegro tem construído essa união", reforçou.

Interrogado sobre se fazia sentido uma coligação à direita, Carlos Moedas atirou: "Eu fiz uma coligação em Lisboa, nessa coligação, como sabem, a Iniciativa Liberal também não quis participar e hoje arrepende-se disso".

Já sobre o facto de ter sido muito aplaudido num dos últimos congressos do PSD e questionado sobre se não corre o risco de ofuscar Luís Montenegro com o seu discurso de hoje, Moedas descreveu-se como "um militante" que "não ofusca ninguém".

"Eu nunca ofusco ninguém porque sou um político do dia a dia, terra a terra, sou um presidente da câmara, é isso que eu faço. Não ofusco ninguém. Sou um militante, sou só um militante", rematou.

De realçar que o 41.º Congresso do PSD foi convocado com o objetivo principal de rever os estatutos, mas a crise política transformou o conclave num pontapé de saída para a campanha eleitoral para as legislativas antecipadas.

[Notícia atualizada às 18h41]

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