Passos acusa Costa de se ter demitido por "indecente e má figura"

Social-democrata fez sérias acusações ao atual Governo, acusando-o do estado de crise em que se encontra o país.

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Andrea Pinto
19/12/2023 09:36 ‧ 19/12/2023 por Andrea Pinto

Política

Passos Coelho

Pedro Passos Coelho chegou, esta manhã de terça-feira, ao tribunal onde vai prestar depoimento como testemunha no julgamento do Caso EDP. À chegada ao local, o antigo primeiro-ministro foi questionado sobre diversos temas, nomeadamente sobre o resultados das próximas eleições, em março.

Começando por afirmar que não tem tido "ao longo destes tempos, que já são largos, grande intervenção política", fez saber também que "não o deseja ter".

O social-democrata disse esperar que o PSD ganhe, não só por ser o seu partido, mas porque provaria que os eleitores estão conscientes do mau desemprenho do atual governo socialista. 

"[Tenho] um desejo muito sincero de que o PSD possa estar preparado para os tempos que aí vêm, porque o país vai precisar de um governo que tenha não só um rumo bem dirigido, mas que possa dar esperança às pessoas para inverter as despesas públicas, que são importantes para o crescimento da economia", começou por dizer, fazendo, ainda, referência à degradação de outras políticas públicas.

Em seguida, voltou a reforçar o mesmo desejo de vitória do partido 'laranja', desta vez com críticas duras ao atual Governo ainda em funções. "Não porque é o meu partido, mas porque espero que o país saiba identificar no atual Governo - que está a cessar funções - responsabilidades graves na situação a que o país chegou. Suficientemente graves para que o primeiro-ministro tenha sido o único que eu tenho memória que se tenha sentido na necessidade de apresentar a demissão por indecente e má figura", atirou, referindo ainda que "precisamos de um governo esclarecido, que tenha força, autoridade moral para concluir uma politica diferente".

Em relação ao julgamento do Caso EDP, que prossegue no Juízo Central Criminal de Lisboa, com a audição dos três antigos governantes, Passos Coelho disse não saber avaliar "a importância do seu testemunho dado que "não sei a que informação sou chamado" e porque "não tenho conhecimento de nada".

"Não sei de que forma é que o meu testemunho possa ser interessante", rematou.

[Notícia atualizada às 09h53]

Leia Também: Caso EDP. Durão e Sócrates ouvidos hoje, Passos notificado por WhatsApp

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