António Costa "tentou justificar o caos da governação socialista"

O CDS-PP considerou que o primeiro-ministro tentou justificar na sua mensagem de Natal o "caos da governação socialista que culminou na demissão do Governo e na atual crise política" da sua "inteira responsabilidade".

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Lusa
26/12/2023 06:16 ‧ 26/12/2023 por Lusa

Política

CDS-PP

"Ouvimos um primeiro-ministro que pertence ao passado, que se demitiu por causa de investigações criminais graves e que liderou um dos mais incompetentes e instáveis governos da história da democracia portuguesa", afirmou o partido liderado por Nuno Melo, num comunicado assinado pelo vice-presidente Paulo Núncio.

Na mensagem de Natal transmitida na segunda-feira, António Costa afirmou que deixa um país melhor ao fim de oito anos de liderança de governos socialistas, considerando que Portugal está preparado para enfrentar os desafios com uma população mais qualificada e com menos dívida.

O primeiro-ministro defendeu esta posição na sua nona e última mensagem de Natal enquanto primeiro-ministro, cerca de um mês e meio depois de se ter demitido da chefia do Governo por causa de uma investigação judicial e quando estão marcadas eleições legislativas antecipadas para 10 de março.

"Nestes oito anos em que tive a oportunidade de conhecer ainda melhor os portugueses e Portugal, só reforcei a minha confiança na nossa pátria. É com esta confiança reforçada em cada um de vós, na nossa capacidade coletiva, em Portugal, que me despeço desejando um feliz Natal, um excelente ano de 2024 e a certeza de que os portugueses continuarão a fazer de cada ano novo um ano ainda melhor", declarou o líder do executivo no final da sua mensagem.

Na reação, o CDS-PP acusou os socialistas de deixarem "o país mais empobrecido em termos europeus, com a pobreza em Portugal a atingir níveis absolutamente inaceitáveis e com o número dos sem-abrigo a bater recordes todos os dias, o que é particularmente chocante na época de Natal que estamos a atravessar".

Perspetivando as próximas legislativas, marcadas para 10 de março de 2024, o CDS-PP afirma que "Portugal precisa de um novo começo, de uma nova maioria, de um novo Governo mais sério, mais competente e mais estável".

"Para haver confiança no futuro é fundamental um novo Governo de centro-direita", garantem os democratas-cristãos, numa alusão à sua aliança pré-eleitoral com o PSD.

Numa nota final, "o CDS-PP espera que o ano de 2024, e em particular o Natal de 2024, sejam muito melhores para Portugal e para os portugueses".

Leia Também: PAN diz que mensagem de António Costa esqueceu o país real

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