No domingo, último dia dos três de congresso dos socialistas, António Costa assiste à intervenção de encerramento de Pedro Nuno Santos, que estará centrada na apresentação de propostas para o país, tendo em vista as eleições legislativas de 10 de março.
Na sexta-feira, no primeiro dia do Congresso Nacional do PS, que decorre na Feira Internacional de Lisboa (FIL), o ex-secretário-geral socialista fez a principal intervenção.
Num discurso em que por várias vezes se emocionou, afirmou que o seu Governo foi derrubado mas não o PS, que tem a "energia" da nova liderança de Pedro Nuno Santos e que "está pronto para a luta".
"Podem ter-me derrubado, mas não me derrotaram. Podem ter derrubado o nosso Governo, mas não derrubaram o PS. O PS está aqui forte, vivo. O PS está aqui rejuvenescido com uma nova energia, com uma nova liderança. E com o Pedro Nuno Santos estamos prontos para a luta", declarou.
António Costa, primeiro-ministro demissionário, defendeu o seu legado de oito anos em que chefiou três governos.
"Ganhámos as autárquicas de 2017 e de 2021, as europeias de 2019, as legislativas de 2019 e de 2022. E foram vitórias do PS, não foram vitórias do António Costa", apontou, procurando assim retirar peso negativo à mudança de liderança na sua força política, na sequência da sua demissão das funções de primeiro-ministro no passado dia 07 de novembro.
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