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Costa e Pedro Nuno "são os maiores caçadores de gambozinos da política"

Luís Montenegro atirou: "Não pode agora dar-se o benefício da dúvida a quem teve os instrumentos todos na mão e não cumpriu".

Costa e Pedro Nuno "são os maiores caçadores de gambozinos da política"
Notícias ao Minuto

17:49 - 06/01/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política PSD

"Não é confiável tornar a dar ao Partido Socialista (PS) a governação do país", argumentou, este sábado, o líder do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, em declarações desde Barcelos, distrito de Braga, numa ação da campanha 'Sentir Portugal'.

António Costa e Pedro Nuno Santos "são os maiores caçadores de gambozinos da política portuguesa", por estarem "sempre à procura do diabo", considerou Montenegro, argumentando que o diabo "é uma espécie de fetiche" do PS, que este partido chama "quando não tem mais nada para dizer".

Para Montenegro, esse diabo "é uma fantasia" dos socialistas e uma "defesa para a sua incompetência e para a sua incapacidade de executar as decisões". "É a forma de desviar a atenção daquilo que é essencial", apontou.

"Não pode valer tudo, não pode premiar-se o infrator. Não pode agora dar-se o benefício da dúvida a quem teve os instrumentos todos na mão e não cumpriu", continuou Montenegro.

Nas mesmas declarações, argumentou: "Se formos ao encontro dos portugueses e explicarmos em primeiro lugar o que vamos fazer e depois que não é confiável tornar a dar ao PS a governação do país, vamos primeiro ganhar as eleições e, depois, governar o país de maneira a resolver estes problemas que são estratégicos e estruturais da nossa sociedade".

Desde o mesmo púlpito, o líder social-democrata disparou ainda que "aquilo que resulta destes oito anos de PS à frente do Governo é o seguinte: impostos máximos".

"IRS, IVA, ISP, IRC, tudo no máximo. Serviços públicos, no mínimo", disse, lamentando que "os serviços públicos em Portugal, hoje, em 2024, estão pior do que estavam em 2015 quando António Costa, Pedro Nuno Santos e o Partido Socialista assumiram a governação do país".

Na sua intervenção, e reagindo às palavras do novo secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, que reconheceu que "nem tudo foi bem feito" nos últimos anos de governação socialista, Montenegro classificou o PS como "um partido chorão, mas que não tem perdão".

"Estas lágrimas do Partido Socialista são lágrimas de quem tem a consciência pesada", referiu, sublinhando que o PS "teve tudo na mão e desperdiçou a oportunidade" e quer agora dizer ao povo português que não foi capaz de fazer em oito anos, "mas é capaz de fazer em 10, ou em 12, ou em 14, ou em 16, ou em 20 e ficar eternamente no governo".

Para o líder do PSD, o socialismo a governar Portugal não pode ficar "nem mais oito segundos".

"Nem mais oito segundos de socialismo a governar Portugal de mão dada com o Partido Comunista e com o Bloco de Esquerda", vincou.

Montenegro disse que o PS e Pedro Nuno Santos merecem a medalha de ouro, ou mesmo de platina, em termos de realização de 'powerpoints', mas lembrou que Portugal precisa é mesmo da capacidade de realização de políticas que ajudem os portugueses a viver melhor.

"Temos mesmo de mudar de vida", apelou, sintetizando dos anos de governação socialista resultaram "impostos máximos e serviços públicos no mínimo".

Perante uma plateia cheia de autarcas, Montenegro criticou a forma como o Governo fez a descentralização de competências para as autarquias.

"Aquilo que esteve sempre presente no trabalho a que se quis chamar descentralização nos últimos anos foi olhar para as autarquias locais como uns tarefeiros, como uns funcionários da administração central no território. Isso desqualifica os autarcas", criticou.

[Notícia atualizada às 19h02]

Leia Também: Pedro Nuno afirma que só erra quem faz e acusa Montenegro de "vazio"

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