"São as empresas que trazem riqueza ao país. São as empresas a base da construção de um país mais próspero. Temos de ter licenciamentos muito mais rápidos. Não podemos ter dois ou três anos de espera para licenciar uma atividade económica. Isso desincentiva as empresas portuguesas e impede a atração de investimento de empresas estrangeiras", afirmou Rui Rocha, após uma reunião com o presidente da NERLEI CCI - Associação Empresarial da Região de Leiria/Câmara Comércio e Indústria, António Poças.
Para Rui Rocha, é ainda necessário "atuar na justiça administrativa", para diminuir os prazos que demoram a terminar os processos na primeira instância num tribunal administrativo.
"Hoje em dia, demora mais de cerca de dois anos e meio e nós temos de reduzir isso. São evidentes os casos de processos que demoram dez ou mais anos a serem decididos na justiça administrativa. Isso, mais uma vez, asfixia as empresas portuguesas e desincentiva o investimento estrangeiro", sublinhou o líder da Iniciativa Liberal.
Rui Rocha defendeu também a eliminação de "taxas e tachinhas". Por isso, acrescentou, o programa eleitoral da Iniciativa Liberal propõe a eliminação das tributações autónomas e uma "descida clara do IRC [Imposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas] para taxas da ordem de base de 12 por cento".
Segundo o presidente da Iniciativa Liberal, esta será a forma de permitir às empresas portuguesas crescerem e o modelo para atrair investimento estrangeiro.
Este será o objetivo para garantir "mais prosperidade e melhores salários para os portugueses", salientou.
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