PAN diz que é natural que a NATO seja robustecida após entrada da Suécia
A porta-voz do PAN considerou hoje natural que a NATO seja robustecida, depois de a Suécia se tornar o 32.º membro da Aliança Atlântica, sustentando que "o mundo vive uma situação geopolítica muito complexa".
© Lusa
Política Inês Sousa Real
"Há um projeto comum da NATO que garante a segurança dos seus aderentes e nesse sentido, além de respeitarmos aquilo que é a soberania de cada país e de louvarmos que esse passo tenha sido dado, não nos podemos esquecer que o mundo vive neste momento uma situação geopolítica muito complexa com a ameaça permanente da Rússia, mas também da ascensão da própria China, entre outras dimensões", salientou Inês Sousa Real.
A cabeça de lista do PAN por Lisboa comentava hoje a oficialização da Suécia como novo membro da NATO, à margem de uma visita à Associação dos Deficientes das Forças Armadas -- ADFA.
"E natural que este projeto acabe de alguma forma ter de ser robustecido", realçou.
Todavia, Inês Sousa Real recordou que, apesar de o seu partido ser pacifista, "tem consciência que, neste momento só, projetos comuns (...) como a União Europeia e o reforço do pilar social europeu são fundamentais para garantir a reposição da paz".
A Suécia tornou-se hoje oficialmente o 32º membro da NATO, depois de cumpridas todas as formalidades para a sua integração na organização militar, com a Hungria a depositar o protocolo de adesão em Washington.
O embaixador da Hungria nos Estados Unidos entregou hoje ao Departamento de Estado em Washington os documentos oficiais de ratificação da adesão da Suécia à NATO, recentemente aprovada pelo parlamento húngaro, permitindo ao governo sueco apresentar ao chefe da diplomacia norte-americana o instrumento de acesso.
"Hoje dei instruções ao embaixador da nossa pátria em Washington para entregar o documento de ratificação, tendo a Hungria cumprido todas as suas tarefas para a adesão da Suécia à NATO", anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó.
Termina assim o que deveria ser um processo "expresso", mas que acabou por demorar 22 meses devido às reticências da Turquia e da Hungria sobre a adesão da Suécia.
O primeiro-ministro sueco, Ulk Kristersson, e o ministro dos Negócios Estrangeiros sueco, Tobias Billström, deslocaram-se a Washington na quarta-feira para depositar o protocolo de adesão à NATO junto do Departamento de Estado.
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