"Com os dados que temos podemos dizer neste momento que a AD venceu as eleições", declarou Nuno Melo, no hotel de Lisboa onde decorre a noite eleitoral da coligação PSD/CDS-PP/PPM.
O presidente do CDS-PP considerou que "o PS teve uma clamorosa derrota, porque cai de uma maioria absoluta para um resultado inferior a 30%", acrescentando: "O PS perdeu as eleições".
Nuno Melo fez uma declaração à comunicação social, sem direito a perguntas, pouco depois da meia-noite de domingo, numa sala cheia de apoiantes da AD.
Nessa altura, estavam por contabilizar os votos de duas freguesias do território nacional e o CDS-PP tinha dois deputados eleitos: o próprio Nuno Melo, número dois da lista da AD no círculo do Porto, e Paulo Núncio, quarto candidato no círculo de Lisboa.
Nas anteriores legislativas, de 30 de janeiro de 2022, o CDS-PP ficou sem representação parlamentar pela primeira vez na sua história.
"O CDS voltou à Assembleia da República, de onde nunca deveria ter saído", exclamou Nuno Melo, para quem este resultado "é histórico" na vida de um "partido histórico" e "muito bom para a democracia em Portugal".
Com a AD e PS próximos em número de votos e deputados e o Chega com uma subida substancial, o presidente do CDS-PP defendeu que "é muito importante assegurar agora condições de governabilidade" e fez um apelo "para que todos estejam à altura das suas responsabilidades".
"Na AD estaremos à altura das nossas responsabilidades", afirmou.
Nuno Melo congratulou-se com "a adesão dos portugueses às urnas" e deixou ainda "uma nota também muito sentida e sincera para Luís Montenegro", presidente do PSD: "Foi verdadeiramente o líder desta coligação, soube estar à altura dos tempos e das suas circunstâncias".
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