"Claro. Vão ver isso". Albuquerque confiante em liderança do PSD/Madeira

Miguel Albuquerque falou sobre o crescimento do Chega e considerou que o Partido Socialista era 'culpado' por isso, mas referiu que não deveria haver "dramas". Quanto à eventual marcação de eleições na região, decisão que cabe ao Presidente, Albuquerque considerou que era "prematuro" falar sobre isso.

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Notícias ao Minuto com Lusa
12/03/2024 10:58 ‧ 12/03/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política

Miguel Albuquerque

O presidente demissionário do Governo da Madeira (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, garantiu, esta terça-feira, que tem legitimidade para continuar a assumir o cargo de presidente do PSD/ Madeira.

Questionado, no Funchal, sobre a situação, Albuquerque foi assertivo na resposta, na qual se referiu às eleições internas, marcadas para março: "Claro. Vão ser isso no dia 21. Vamos ver os resultados".

Albuquerque justificou esta legitimidade não só pelos resultados a nível regional, como também as legislativas de domingo. "Agora, tivemos uma votação superior nas nacionais às de 2015, 2019 e às de janeiro de 2022. E, por conseguinte, agora estou a disputar as internas e penso que vou ganhá-las", atirou.

O responsável foi ainda questionado sobre os três deputados que foram eleitos pela Madeira no domingo, considerando que estes lugares foram importantes na vitória da Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) a nível nacional. "Tivemos uma boa vitória na Madeira e, sobretudo, tivemos a reconfirmação e reforço da confiança dos madeirenses e porto-santenses no PSD, que lidera esta coligação. Isso é avaliado pelo reforço do número de votos", acrescentou.

O líder madeirense considerou ainda que a eventual marcação de eleições para a região seria falada depois de Marcelo equacionar a situação. "Neste momento, é prematuro falarmos sobre isso", afirmou, acrescentando que todas circunstâncias políticas deverão ser analisadas "na ponderação", algo que acredita que Marcelo fará.

"O Presidente da República pretende estabilidade. Pretende que o país tenha governos estáveis, até face aos desafios que temos pela frente - a execução dos fundos comunitários é fundamental. Neste momento, temos situação de algum instabilidade nos Açores, onde não temos um governo com um quadro parlamentar maioritário. No país temos um governo que não tem quadro maioritário", afirmou.

Ainda questionado sobre o crescimento do Chega, que elegeu 48 deputados, Miguel Albuquerque considerou que este era "expectável" e apontou ainda o dedo ao Partido Socialista. "Aquela 'cerca sanitária' que o PS fez ao Chega, foi uma grande ajuda para o crescimento", afirmou, sublinhando, no entanto, que houve o voto de protesto.

"É preciso perceber o que está a acontecer, mas acho que não temos de fazer dramas", continuou, acrescentando: "Todos os partidos têm legitimidade para estar no quadro democrático, desde que reconhecidos pelo Tribunal Constitucional".

A Aliança Democrática (AD), que junta PSD, CDS e PPM, com 29,49%, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de domingo, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 deputados eleitos (18,06%).

A IL, com oito lugares, o BE, com cinco, e o PAN, com um, mantiveram o número de deputados. O Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares e ficou com quatro deputados.

[Notícia atualizada às 11h13]

Leia Também: Albuquerque destaca "reforço da confiança" no PSD/CDS-PP na Madeira

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