António Egrejas Leitão Amaro nasceu em 2 de abril de 1980, no Caramulo, concelho de Tondela.
É vice-presidente do PSD desde 2022, na direção de Luís Montenegro, docente de Finanças Públicas na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e na Católica Global School of Law e presidente da Assembleia Municipal de Tondela.
Foi secretário de Estado da Administração Local no Governo PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho e deputado nas XI, XII e XIII legislaturas, tendo sido vice-presidente da bancada nas direções lideradas por Luís Montenegro, Hugo Soares e Fernando Negrão.
Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, tem um mestrado em Direito (LL.M) pela Harvard Law School da Universidad de Harvard e completou recentemente o doutoramento em Direito sobre a Independência dos Bancos Centrais, Política e Democracia.
Nas disputas internas recentes, apoiou em 2018 Rui Rio contra Pedro Santana Lopes, "em nome do reformismo", mas nas diretas seguintes apoia Luís Montenegro contra o antigo presidente da Câmara Municipal do Porto, por entender que seria um melhor primeiro-ministro.
Em 2019 deixou o parlamento por decisão própria, precisamente com a intenção de completar o doutoramento pela Universidade Católica, mas regressou à primeira linha da atividade política com a eleição de Montenegro como presidente do PSD.
Nas legislativas de 10 de março, foi cabeça de lista por Viseu -- foi o primeiro a ser eleito na noite eleitoral -, depois de, nos últimos dois anos, já ter coordenado importantes dossiês como as propostas de habitação e de revisão constitucional do PSD.
Na campanha, foi um dos cabeças de lista que por mais vezes teve direito a intervir e sempre com palavras duras para o adversário, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, a quem chamou de cata-vento e acusou de só ter como programa "o papão do medo".
Pelo contrário, comparou Luís Montenegro a líderes como Sá Carneiro, pelo risco que assumiu ao dizer que só governaria se ganhasse, a Durão Barroso e Pedro Passos Coelho no conhecimento dos dossiês, e a Cavaco Silva pelas preocupações com o Estado social e com "a verdadeira social-democracia".
Como ministro, poderá ter menos tempo para 'hobbies' como a corrida (já fez uma maratona) e o surf ou para ler e viajar, depois de já ter dado uma volta ao mundo em oito meses.
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