Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, o deputado centrista considerou que o Governo apresentado por Luís Montenegro ao Presidente da República é "de combate, com experiência e de qualidade".
"É um Governo que representa uma combinação virtuosa entre políticos experientes e com provas dadas e quadros independentes credíveis e reputados que representam o melhor que a sociedade civil e a academia têm para apresentar", considerou.
O deputado do CDS-PP - que regressou ao parlamento na atual legislatura, depois de ter perdido a representação parlamentar em 2022 - defendeu que o executivo que vai tomar posse na terça-feira "é reformista e ambicioso" e que quer "transformar Portugal num país mais próspero e mais justo".
Na opinião de Paulo Núncio, o XXIV Governo Constitucional vai cumprir o programa eleitoral apresentado pela coligação Aliança Democrática (composta por PSD, CDS-PP e Partido Popular Monárquico, PPM), "com especial enfoque na redução de impostos", na reposição da "eficácia no Serviço Nacional de Saúde" ou na melhoria de condições das forças de segurança e dos militares.
Paulo Núncio mostrou-se convicto de que o próximo executivo vai também melhorar "a qualidade e exigência na escola pública", e reforçar "significativamente o combate à corrupção para reforçar a credibilidade das nossas instituições democráticas".
O centrista destacou ainda que o CDS regressou ao parlamento e hoje regressou também ao Governo, com o presidente do partido, Nuno Melo, a assumir a pasta da Defesa Nacional.
"O CDS-PP está muito bem representado no Governo. Está muito bem representado pelo seu ministro da Defesa, pelo líder do CDS, estará certamente representado também por secretários de Estado que serão conhecidos nos próximos tempos", indicou, não querendo especificar e remetendo para o primeiro-ministro esse anúncio.
O Presidente da República aceitou hoje a lista de 17 ministros proposta pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, para o XXIV Governo Constitucional.
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