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PTP diz que "é um gato que caça os ratos" ao contrário de outros partidos

O candidato do PTP às eleições regionais da Madeira Gil Canha afirmou hoje que o partido já demonstrou que é "um gato que caça os ratos", acusando outras forças políticas de não fazerem um combate efetivo à corrupção.

PTP diz que "é um gato que caça os ratos" ao contrário de outros partidos
Notícias ao Minuto

20:54 - 22/05/24 por Lusa

Política Madeira

Uma comitiva do Partido Trabalhista Português (PTP) esteve hoje a fazer campanha eleitoral junto à pista do Aeroporto Internacional da Madeira -- Cristiano Ronaldo, com alguns cartazes com frases inscritas como "Sorria! Está a ser roubado!" ou "Olho na MÁFIA!".

Em declarações aos jornalistas, o candidato Gil Canha, número dois da lista encabeçada por Raquel Coelho, salientou que "o PTP tem mostrado que de facto é um gato que caça os ratos, caça a rataria", ao contrário de outros partidos, "nomeadamente o Chega, que diz que é contra a corrupção e não se vê nada".

"Quando temos uma propriedade ou uma casa que está infestada de ratos, nós muitas vezes adquirimos um gato para dar caça à rataria, às vezes temos azar e adquirimos um gato de salão e o gato de salão até tem medo dos ratos", referiu, reforçando que a população madeirense já teve provas de que o PTP quando esteve representado no parlamento regional fez "um trabalho efetivo de atacar a corrupção, a rataria que rouba o povo madeirense".

"E quem diz o Chega, diz o Partido Socialista, o [Iniciativa] Liberal, esses partidos de sala são partidos que não combatem a rataria, falam muito mas quando é para fazer este combate, que exige uma certa coragem e uma certa frontalidade na defesa dos interesses dos madeirenses, esses partidos desaparecem", reforçou Gil Canha, apelando ao povo para que não vote nessas forças políticas.

Em 2011, o PTP chegou a alcançar três mandatos na Assembleia Legislativa da Madeira e em 2015 integrou a coligação Mudança (PS/PTP/PAN/MPT), que se desintegrou após o ato eleitoral. O partido ficou representado por um deputado, não tendo, porém, conseguido eleitos nas últimas duas eleições regionais.

As legislativas de domingo na Madeira decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.

Leia Também: Madeira. PS disponível para entendimentos exceto com PSD e Chega

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