JPP defende que "responsabilidade" de cada um não deve ser delegada

O cabeça de lista do JPP às eleições regionais da Madeira, Élvio Sousa, lembrou hoje que o direito ao voto "custou muito a conquistar", defendendo que a responsabilidade e consciência de cada um não devem ser delegadas nos outros.

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Lusa
26/05/2024 12:57 ‧ 26/05/2024 por Lusa

Política

Eleições/Madeira

"Normalmente este tipo de chuva miudinha traz alegrias e traz alguma frescura", antecipou Élvio Sousa, em declarações aos jornalistas, num centro paroquial, na freguesia de Gaula, depois de ter exercido o seu voto.

O secretário-geral do Juntos pelo Povo e líder parlamentar na Assembleia Legislativa Regional sublinhou que, numa altura em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril de 1974, é importante lembrar "que custou muito a conquistar o voto, sobretudo votar em consciência, em tranquilidade".

"A Constituição é muito clara e hoje é um dia de lembrar isso. O poder político pertence ao povo e nunca devemos delegar nos outros a nossa responsabilidade e a nossa consciência. É esta a mensagem que eu gostaria de passar no dia de hoje, de frescura, de chuva miudinha, mas eu penso que durante a tarde com certeza vai abrir", afirmou Élvio Sousa.

O candidato admitiu que as pessoas poderão estar "cansadas" das várias eleições num curto espaço de tempo, mas acredita que "a abstenção não vai ser uma referência" neste sufrágio.

Nas eleições de hoje, 14 candidaturas disputam os 47 lugares do parlamento regional, num círculo único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.

Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS-PP venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.

As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

Leia Também: Madeira. IL diz que "a abstenção é sempre um fator que preocupa"

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