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Temido recorda carta recebida na pandemia: "A mais bonita que li na vida"

A socialista explicou que se tratava de uma carta enviada por uma "mãe" que "contava como os tempos" da pandemia de Covid-19 "tinham sido difíceis para ela". Veja o vídeo.

Notícias ao Minuto

23:02 - 01/06/24 por Notícias ao Minuto

Política Covid-19

Marta Temido, ex-ministra da Saúde que agora concorre às Eleições Europeias como cabeça de lista do Partido Socialista (PS), revelou uma carta que uma cidadã deu ao ex-primeiro-ministro, António Costa, e que falava sobre "os tempos da Covid-19".

"O meu primeiro-ministro entregou-me uma carta que uma senhora lhe tinha dado. Era uma carta para nós os dois, para ele e para mim. E foi talvez a carta mais bonita que eu li na minha vida", começou por contar num vídeo publicado na sua conta na rede social X, referindo-se a António Costa.

A socialista explicou que se tratava de uma carta enviada por uma "mãe" que "contava como os tempos" da pandemia de Covid-19 "tinham sido difíceis para ela", uma vez que se "tinha divorciado há pouco tempo e estava com os filhos, que tinham ficado com ela, em casa". 

"Era todo um mundo novo. Houve uma mudança familiar profunda, dolorosa, naturalmente, e uma sensação de 'Então e agora? Estou aqui sozinha e tenho aqui - imagino eu - dois adolescentes ou final da infância e princípio da adolescência'", contou Marta Temido.

Na carta, a cidadã "contou como tinham sido importantes para ela" as "palavras" que o governo "ia dando" durante a pandemia de Covid-19, entre as quais a "indicação sobre o que é que era preciso fazer" e que "cuidados é que era preciso tomar".

Após receber a carta do ex-primeiro-ministro, um outro exemplar foi-lhe dado diretamente. "No ano passado, numa circunstância profissional, encontrei a senhora e ela deu-me a carta e disse-me que a tinha dado a António Costa, para ele. E eu disse-lhe que ele me deu a carta", recordou.

A carta tinha estado "todos os dias" no gabinete de Marta Temido, enquanto era ministra da Saúde, "afixada com um pionés num mapa de esferovite" que a socialista tinha para não se esquecer das coisas que tinha de fazer. 

"Era talvez a carta mais bonita que eu li na minha vida", confessou, acrescentando que "às vezes tem-se da política uma ideia muito utilitária, um projeto de poder, um projeto pessoal", mas "há toda uma dimensão de serviço aos outros que é mesmo essencial".

Veja o vídeo na galeria acima

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