Na visita à Festa da Cereja, Marta Temido foi acompanhada pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, a quem uma mulher tratou por "senhor ministro".
Entre empurrões, pelo meio das bancas das cerejas, a comitiva da candidatura socialista às eleições europeias avançava devagar no recinto e, mais uma vez, as funções de Marta Temido como ministra da Saúde foram lembradas por várias pessoas.
"Quero agradecer-lhe senhora ministra, por tudo o que fez na pandemia", disse-lhe uma mulher, enquanto a cumprimentava e lhe fazia uma festa na cara.
Pelo meio provaram-se as "melhores cerejas do mundo", como apregoava uma das vendedoras, mas também houve brindes à "vitória do PS", com vinhos de quintas do concelho de Resende, e depois com licor de cereja.
À prova estiveram também alguns enchidos e a cabeça de lista do PS ainda quis levar algumas recordações.
"Já me ofereceram um [alfinete com duas cerejas de pano], mas quero levar mais um", disse a antiga ministra da Saúde ao vendedor, que lho quis oferecer.
"Não posso, quero comprar. Boas contas fazem bons amigos", respondeu, enquanto retirava da mochila, que tem carregado ao longo da campanha, a sua carteira para pagar o adereço.
À tarde, em Lamego, Marta Temido explicou que traz sempre consigo a mochila para "as compras", enquanto arrumava um pacote com doces que acabava de comprar.
Mais abraços e beijinhos, fotos e uma explicação sobre a importância que os fundos europeus têm tido no desenvolvimento do país, depois de um homem lhe ter apontado que Portugal está sempre de mão estendida.
Questionada pelos jornalistas sobre este episódio, a candidata a eurodeputada sublinhou que "é pouco sensato" pensar-se que Portugal podia ter chegado onde chegou sem politicas de coesão.
Na despedida de Lamego, para rumar a Viseu, para participar no Encontro Europa, Marta Temido juntou-se aos festejos do Núcleo Marques Bom, vencedor do 11.º Torneio Inter-Núcleos da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol.
Ao som de "E salta Marta e salta Marta, olé, olé", a antiga ministra da Saúde fez-lhes a vontade, ergueu a taça e pediu 'bis'.
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