"Cumprimentá-la-ia com afeto e dir-lhe-ia que se posicionasse do lado que ajuda o projeto europeu e não do lado daqueles que querem afundar o projeto europeu", destacou.
Marta Temido respondia aos jornalistas depois de questionada sobre a presença, hoje, da presidente da Comissão Europeia e candidata do Partido Popular Europeu a um segundo mandato, Ursula von der Leyen, na campanha da Aliança Democrática para as eleições europeias.
A candidata a eurodeputada recordou que trabalhou Ursula von der Leyen quando foi ministra da Saúde, e Portugal e a Europa atravessavam um momento "muito difícil" por causa da pandemia.
Depois de ter contactado com a população no Mercado Municipal de Figueira da Foz, onde foi recebida calorosamente com uma salva de palmas, Marta Temida escusou-se a comentar se a presença da presidente da Comissão Europeia recentra a candidatura da AD ou se encosta a candidatura mais à direita.
"Isso só a candidatura da AD pode dizer. Talvez seja importante haver hoje uma conversa entre a senhora von der Leyen, que representa o Partido Popular Europeu e que tem no seu manifesto um conjunto de propostas, nas quais a AD diz que não se revê, e que vai fazer um trabalho num sentido um bocadinho diferente", ironizou.
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