O ex-líder da bancada socialista, Eurico Brilhante Dias, comentou esta terça-feira o consenso entre famílias europeias que permite António Costa presidir ao Conselho Europeu, dando conta que "fará seguramente um bom mandato"
"Resolver problemas. Fazer bem. Fará seguramente um bom mandato", escreveu o socialista Brilhante Dias numa publicação na rede social X (ex-Twitter), referindo-se ao ex-primeiro-ministro português, António Costa.
Em causa está o acordo fechado entre as famílias políticas europeias, no qual Costa tem consenso para presidir ao Conselho Europeu.
Resolver problemas. Fazer bem. Fará seguramente um bom mandato.
— Eurico BRILHANTE DIAS (@BrilhanteDias) June 25, 2024
Acordo fechado entre as famílias políticas: Costa tem consenso para presidir ao Conselho Europeu https://t.co/x5TdRyqun5
De recordar que o acordo partidário sobre os nomes para os cargos de topo em Bruxelas é ainda preliminar. Nas conversações discutiu-se o nome de António Costa para a liderança do Conselho Europeu, o de Ursula von der Leyen para segundo mandato na Comissão Europeia e o da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para chefe da diplomacia comunitária.
Contudo, este é o aval dos partidos e não o final, que só será confirmado na cimeira de líderes, que acontecerá no final desta semana, em Bruxelas.
As fontes europeias ouvidas pela Lusa recordaram que, aquando da negociação sobre os cargos de topo neste mandato entre 2019 e 2024, houve um acordo semelhante entre partidos, que depois não foi confirmado pelos líderes da UE, que optaram por outras nomeações.
Além do primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que já disse que apoiaria a nomeação de António Costa, há outros 11 chefes de Governo e de Estado do Partido Popular Europeu (PPE), de países como Grécia, Croácia, Letónia, Suécia, Áustria, Irlanda, Roménia, Finlândia, Chipre, Polónia e Luxemburgo, que assumiram o apoio ao antigo governante português.
É também o Conselho Europeu que propõe o candidato a presidente da Comissão Europeia, instituição que tem vindo a ser liderada desde 2019 por Ursula von der Leyen, num aval final que cabe depois ao Parlamento Europeu, que vota por maioria absoluta (metade dos 720 eurodeputados mais um).
Resta agora saber como será a composição da assembleia europeia no próximo mandato, dadas as reuniões em curso para constituição dos grupos políticos.
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