Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), o secretário-geral do PS felicitou "a esquerda francesa e a sua unidade por este extraordinário resultado".
"A Nova Frente Popular venceu as eleições em França. A extrema-direita foi claramente derrotada. 'A França merece melhor do que uma alternativa entre neoliberalismo e fascismo', como disse Olivier Faure, secretário-geral do @partisocialiste", escreveu Pedro Nuno Santos.
O secretário-geral do PS defendeu que "unida, a esquerda venceu a extrema-direita nas urnas, agora terá de a vencer na governação e nas políticas públicas" e considerou que "a melhor barreira contra a extrema-direita está na defesa e aprofundamento do Estado Social".
A Nova Frente Popular venceu as eleições em França. A extrema-direita foi claramente derrotada. "A França merece melhor do que uma alternativa entre neoliberalismo e fascismo", como disse Olivier Faure, secretário-geral do @partisocialiste . Felicito a esquerda francesa e a sua…
— Pedro Nuno Santos (@PNSpedronuno) July 7, 2024
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, escreveu na mesma rede social que "a esquerda derrotou a extrema-direita".
"O povo francês mostrou que a escolha não é entre o centrão neoliberal e a extrema-direita. A vitória da esquerda, liderada pela @FranceInsoumise, abre caminho a um projeto radicalmente social e ecologista. A esperança ganha força na Europa", salientou a bloquista.
A esquerda derrotou a extrema-direita. O povo francês mostrou que a escolha não é entre o centrão neoliberal e a extrema-direita. A vitória da esquerda, liderada pela @FranceInsoumise, abre caminho a um projeto radicalmente social e ecologista. A esperança ganha força na Europa.
— mariana mortágua (@MRMortagua) July 7, 2024
Por seu turno, o líder do Chega considerou que o resultado das eleições francesas constitui "uma verdadeira derrocada para a Europa".
"Desastre para a economia, tragédia na imigração e mau no combate à corrupção", acrescentou, também numa publicação na rede social X.
Desastre para a economia, tragédia na imigração e mau no combate à corrupção. Se se confirmarem estes resultados em França é uma verdadeira derrocada para a Europa!
— André Ventura (@AndreCVentura) July 7, 2024
Na mesma rede social, a porta-voz do PAN considerou que "o povo francês derrotou a extrema-direita", defendendo que "foi um dia bom para a democracia, que mostra que nunca se devem decretar vencedores antecipados e a vitória do progresso social e ambiental".
O povo francês derrotou a extrema-direita, com uma das adesões às urnas mais participadas desde 1981
— Inês Sousa Real (@InesSousaReal) July 7, 2024
Foi um dia bom para a democracia. Que mostra que nunca se devem decretar vencedores antecipados e a vitória do progresso social e ambiental.
Em comunicado, o Livre assinalou que "os eleitores franceses mobilizaram-se e afluíram em massa às urnas para evitar o primeiro governo de extrema-direita desde a Segunda Guerra Mundial", mas referiu que este é, "de longe, o melhor resultado de sempre da extrema-direita em eleições legislativas em França".
O Livre destacou que este é "o momento de agir e de pôr em prática as medidas sociais, ecologistas, progressistas que respondam aos anseios de todas e todos os que vivem em França", considerando ser necessário "criar uma República social e ecologista que seja clara e indubitavelmente feminista, antirracista, ecologista e progressista".
O partido salientou ainda que "este resultado mostra que a convergência de forças progressistas, ecologistas e de esquerda é a melhor forma de, em paralelo, combater a extrema-direita e criar uma alternativa de governação".
Os resultados que se vão conhecendo em França mostram que a convergência de forças progressistas, ecologistas e de esquerda é a melhor forma de combater a extrema-direita e criar uma alternativa de governação.
— LIVRE (@LIVREpt) July 7, 2024
Lê o comunicado completohttps://t.co/X7kWX3JkDM
Segundo as primeiras projeções divulgadas após o fecho das urnas, a aliança de esquerda venceu a segunda volta das eleições legislativas francesas, à frente da coligação do Presidente Emmanuel Macron e da extrema-direita, que aparecia como favorita nas sondagens.
Segundo as primeiras estimativas divulgadas, na segunda volta das eleições nenhum dos três blocos obtém a maioria.
Na primeira volta, em 30 de junho, a União Nacional (RN, sigla em francês), partido de extrema-direita de Marine Le Pen, conseguiu vencer pela primeira vez eleições legislativas, ao obter 33,1% dos votos e quase duplicar o seu apoio desde que a França elegeu a sua Assembleia Nacional pela última vez, em 2022.
Seguiu-se a aliança de esquerda Nova Frente Popular (que junta socialistas, ecologistas e comunistas e é liderada pela França Insubmissa (LFI, partido de esquerda radical de Jean-Luc Mélenchon), com 28%.
O Ensemble (Juntos), agrupamento centrista e liberal encabeçado pelo Renascimento, partido do Presidente Emmanuel Macron, obteve 20%.
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