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"Orçamento vai ser viabilizado. É mais provável do que há meses"

A centrista Cecília Meireles falou sobre uma eventual viabilização do Orçamento do Estado, defendendo que tanto o Partido Socialista como outros partidos sabem que não seriam "premiados" se fossem contra esta 'luz verde'.

"Orçamento vai ser viabilizado. É mais provável do que há meses"
Notícias ao Minuto

23:59 - 22/07/24 por Teresa Banha

Política Orçamento do Estado

A antiga líder parlamentar do CDS-PP Cecília Meireles comentou, esta segunda-feira, a eventualidade do Orçamento do Estado para 2025 ser (ou não) viabilizado.

 

"Estou razoavelmente convicta de que vai ser viabilizado. Acho que é uma coisa absolutamente segura: é muito mais provável agora do que era há uns meses", começou por considerar no programa 'Linhas Vermelhas', emitido pela SIC Notícias.

A centrista justificou a futura viabilização da governação, que "tem provado que é competente" e "resolvido" problemas.

"Se o Governo estivesse numa fase de impopularidade ou estivesse a cumprir mal o seu papel, ou tivesse desempenhado mal o seu papel nos primeiros meses, não estávamos agora a ter esta discussão. Estávamos a ter outra. Estamos a ter esta precisamente porque eu acho que quer o Partido Socialista, quer os restantes partidos, percebem que não seriam manifestamente premiados pelo eleitorado se lançassem agora o país numa crise política e fizessem afundar este Governo", defendeu.

A comentadora reforçou que o Executivo mesmo vindo a resolver problemas que estavam pendentes há muitos anos. "Há até uma certa pacificação com algumas classes profissionais, que demorou a chegar, mas, aparentemente, tem chegado. Ainda há muita coisa por fazer, mas o balanço é manifestamente bom", apontou.

Cecília Meireles deu ainda conta de que "acha normal" que os partidos da Oposição queiram negociar medidas e propostas, mas há uma coisa que lhe parece "clara". "Este Orçamento tem de ser, sobretudo, um Orçamento que é a iniciativa do Governo e de concretização do seu programa. A minha questão é se os partidos vão ceder à tentação de querer impor o seu programa ao Governo", apontou ainda.

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