O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, comentou, esta quarta-feira, as medidas anunciadas pelo Governo da Aliança Democrática (PSD/CDS-PP) para o setor da Saúde, lamentando que este Executivo "recebeu o Serviço Nacional de Saúde (SNS) num estado caótico depois de oito anos de governação socialista".
"O Governo fez aquilo que se tinha comprometido a fazer. Apresentar um plano de emergência nos primeiros 60 dias", afirmou Núncio em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
Nesse âmbito, o líder parlamentar dos centristas saudou "as medidas anunciadas pela ministra da Saúde, que são muito importantes para resolver os problemas da Saúde".
Destacaram-se, em simultâneo, três medidas, sendo elas "a prioridade dada aos doentes oncológicos, a reforma anunciada na área da medicina materno-infantil e a abertura a parcerias entre o setor público, o setor privado e o setor social".
"Hoje, Portugal deixou de ter listas de espera nas cirurgias oncológicas. Um excelente resultado obtido já em virtude das políticas deste Governo", celebrou Núncio, considerando "uma excelente notícia" saber que "o Governo decidiu avançar para as urgências metropolitanas, para garantir que existirão maternidades e urgências sempre abertas para receber as grávidas e as mães".
Paulo Núncio concluiu as declarações referindo que o avanço do Governo para as Unidades de Saúde Familiar tipo C, geridas pelos setores social e privado, é "uma medida essencial para reduzir o número de portugueses que não têm acesso a médicos de família".
"Representa uma mudança estrutural face àquilo que foi feito pelo Partido Socialista durante oito anos de governação, que, por cegueira ideológica, procurou concentrar todas as prestações de serviços médicos no SNS, com os resultados desastrosos que hoje todos temos conhecimento", criticou.
O Plano de Emergência e Transformação da Saúde apresentado pelo Governo, esta quarta-feira, é composto por 54 medidas, 12 das quais concluídas e 40 em fase de implementação, segundo os dados mais recentes do Governo.
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