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Mortágua expressa solidariedade com motorista de autocarro incendiado

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, expressou hoje solidariedade com o motorista do autocarro incendiado em Loures, que se encontra em estado grave, afirmando que foi alvo de um "ato totalmente injustificado".

Mortágua expressa solidariedade com motorista de autocarro incendiado
Notícias ao Minuto

24/10/24 13:32 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Política Mariana Mortágua

"A minha solidariedade com o trabalhador da Carris Metropolitana hospitalizado, vítima de um ato totalmente injustificável", lê-se numa publicação na conta oficial da coordenadora bloquista na rede social 'X' (antigo Twitter).

 

Mariana Mortágua acrescenta que "a urgente pacificação dos bairros não virá de apelos à violência e ao ódio, mas sim de garantias verdadeiras de justiça e igualdade perante a lei".

O motorista do autocarro da Carris Metropolitana incendiado hoje de madrugada em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures, ficou ferido e encontra-se em estado grave, disse fonte da empresa à Lusa.

Desde a noite de segunda-feira registaram-se desacatos no Zambujal e, desde terça-feira, noutros bairros da Área Metropolitana de Lisboa, onde foram queimados autocarros, automóveis e caixotes do lixo. Mais de uma dezena de pessoas foram detidas, dois polícias receberam tratamento hospitalar, havendo ainda alguns cidadãos feridos sem gravidade.

Estes desacatos têm sucedido após a morte de Odair Moniz, de 43 anos, que foi mortalmente baleado por um agente da PSP na madrugada de segunda-feira, no Bairro da Cova da Moura, na Amadora.

Segundo a PSP, o homem pôs-se "em fuga" de carro depois de ver uma viatura policial e "entrou em despiste" na Cova da Moura, onde, ao ser abordado pelos agentes, "terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca".

A associação SOS Racismo e o movimento Vida Justa contestaram a versão policial e exigiram uma investigação "séria a isenta" para apurar "todas as responsabilidades", considerando que está em causa "uma cultura de impunidade" nas polícias.

A Inspeção-Geral da Administração Interna abriu um inquérito urgente e também a PSP anunciou um inquérito interno, enquanto o agente que baleou o homem foi constituído arguido.

Leia Também: Desacatos em Lisboa. Motorista de autocarro incendiado gravemente ferido

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