O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, disse que precisa de uma "manifestação pública de vontade ou em privado" para que o partido possa decidir quem apoiará nas eleições Presidenciais.
"Tenho falado com muitas pessoas, com todos os nomes que se falam como possíveis, para perceber as reais intenções, mas os interessados numa candidatura presidencial têm de manifestar essa vontade e, na minha opinião, quanto mais depressa melhor, porque entretanto o processo foi precipitado", revelou, em declarações aos jornalistas, Pedro Nuno Santos.
O secretário-geral socialista lembrou que o "PSD decidiu apresentar um candidato", ao contrário do partido que lidera.
"O PS não apresenta um candidato, apoiará um candidato. E esperemos que, quem está disponível, manifeste rapidamente a sua vontade, porque, uma vez que as presidenciais foram precipitadas por alguns, também é preciso que da área política do campo socialista social-democrata, se apresentem ou se disponibilizem para rapidamente poderem estar no terreno também", sublinhou Pedro Nuno Santos.
As próximas eleições presidenciais estão agendadas para janeiro do próximo ano. Será a 11.ª vez que os portugueses vão ser chamados a eleger um Presidente em democracia, desde o 25 de Abril de 1974.
As candidaturas presidenciais são apresentadas ao Tribunal Constitucional (TC) até 30 dias antes da data da eleição e têm de ser subscritas por um mínimo de 7.500 e um máximo de 15.000 cidadãos eleitores. Só depois de validadas pelo TC as candidaturas são oficiais.
[Notícia atualizada às 16h15]
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