O assentimento da Assembleia da República a esta deslocação do chefe de Estado teve votos a favor de todos os partidos, menos o Chega, que se absteve.
Marcelo Rebelo de Sousa irá estar na República Checa entre 04 e 06 de fevereiro, numa visita oficial em que terá encontros com o Presidente checo, Petr Pavel, com o Governo chefiado por Petr Fiala e nas duas câmaras do Parlamento.
Segundo a Presidência da República, o chefe de Estado visitará a histórica Universidade Carolina de Praga, que acolhe o Centro de Língua Portuguesa -- Camões, onde terá um diálogo com estudantes, e estará com representantes da comunidade portuguesa residente na República Checa.
O anterior Presidente checo, Milos Zeman, realizou uma visita de Estado a Portugal em dezembro de 2016, o primeiro ano de mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, que o recebeu no Palácio de Belém.
Nessa ocasião, o chefe de Estado português manifestou expectativa num desenvolvimento do turismo e das relações comerciais bilaterais.
Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que "Portugal defendeu sempre a importância da integração da República Checa nas Comunidades Europeias de então" e que os dois países são membros da Aliança Atlântica.
"E temos a alegria de ver, desde a cimeira de Brasília, a República Checa como membro observador permanente na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP)", referiu ainda, na altura.
A República Checa aderiu à NATO em 1999 e à União Europeia em 2004.
O nome mais curto Chéquia foi adotado em 2016, mas República Checa permanece como designação oficial do país.
O assentimento da Assembleia da República às deslocações do chefe de Estado é uma formalidade imposta pela Constituição, que estabelece que o Presidente da República não pode ausentar-se do território nacional sem autorização do parlamento.
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