Madeira. IL quer mudar a página e garantir um governo mais liberal

O cabeça de lista da IL às eleições madeirenses, Gonçalo Maia Camelo, iniciou hoje a campanha no Forte de São João, em Machico, numa ação de rua para transmitir à população que quer fazer a Madeira mudar de página.

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© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

Lusa
09/03/2025 13:44 ‧ há 7 horas por Lusa

Política

Eleições na Madeira

O candidato, que é líder regional do partido, escolheu o Forte de São João para o primeiro contacto direto com a população "com o objetivo de evidenciar alguns casos de má gestão do Governo Regional, mas, acima de tudo, para transmitir às pessoas que a Madeira necessita de uma mudança".

 

"A Madeira precisa de mudar de página, de encontrar um caminho certo e de estabilidade", afirmou à Lusa, sublinhando a necessidade de um executivo que "comece a fazer as reformas de que a Madeira realmente precisa".

Como exemplos, indicou "a redução de impostos, a redução da despesa pública e a redução do peso excessivo e sufocante da região na economia", que Gonçalo Maia Camelo pretende pôr "a funcionar de forma livre, sem burocracias e com participação ativa dos privados, por exemplo, na resolução dos problemas da habitação e da saúde".

Defensor de "uma Madeira e um governo mais liberais", o candidato transmitiu hoje à população que a IL "é uma solução estabilidade que vai garantir um governo sem Miguel Albuquerque" (social-democrata que preside ao executivo desde 2015) e, portanto, um governo "capaz de virar a página e de pôr a Madeira a crescer", depois de cinco décadas de gestão social-democrata.

A primeira ação de campanha do partido ficou ainda marcada por críticas à "inércia do Governo Regional, que tem sido incapaz de encontrar uma solução para a recuperação do Forte de São João Baptista, um dos mais importantes patrimónios históricos de Machico e que continua ao abandono, num estado de degradação cada vez mais acentuado".

Num comunicado emitido hoje a candidatura lembra outras "promessas incumpridas e projetos eternamente adiados em Machico", sobretudo ao nível das ligações viárias.

"Machico merece mais do que promessas vazias em campanha eleitoral", defendem os liberais na nota, em que exigem "ação concreta e uma solução definitiva para o Forte de São João Baptista e para os investimentos estruturais que há muito deveriam estar concluídos".

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Albuquerque acusa JPP de não fazer obras e promete pavilhão no Caniço

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