Albuquerque diz que só "grande votação" no PSD traz estabilidade à região

O cabeça de lista do PSD às eleições de domingo na Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou hoje que a sua campanha consiste em "dizer a verdade às pessoas" e realçou que só uma "grande votação" no partido trará estabilidade à região.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
18/03/2025 12:26 ‧ ontem por Lusa

Política

Madeira

 "O que é fundamental, neste momento, é fazermos tudo o que é possível para termos uma boa votação no PSD, porque só com uma grande votação no PSD é que vamos ter um governo estável na Madeira. Não tenho nenhuma dúvida sobre isso", declarou.

 

O candidato, também líder regional do PSD e chefe do executivo social-democrata minoritário, falava aos jornalistas na Ribeira Brava, na zona oeste da ilha, no decurso de uma ação de campanha focada no contacto direto com a população, com distribuição de esferográficas e baralhos de cartas com o símbolo do partido.

"Estamos a tentar sensibilizar a população, com a máxima humildade", disse, para logo reforçar: "Não temos nenhuma arrogância relativamente às sondagens, as sondagens são positivas, mas vamos continuar a fazer o apelo ao voto e, sobretudo, o apelo à necessidade de termos um governo com uma maioria para governar a Madeira".

Miguel Albuquerque reagiu deste modo à sondagem divulgada hoje pelo matutino madeirense JM, que coloca o PSD à beira da maioria absoluta nas eleições antecipadas de domingo.

"Aquilo que é necessário é dizer a verdade às pessoas", realçou.

O cabeça de lista social-democrata explicou, por outro lado, que os candidatos do seu partido não se comportam como alguns políticos da oposição que, segundo disse, têm a "mitomania de acreditar nas próprias mentiras que dizem".

"Nós somos realistas e temos um percurso de desenvolvimento da Madeira que tem de ter continuidade", sustentou.

Miguel Albuquerque defendeu ser necessário as pessoas irem votar no domingo, porque "as sondagens não determinam eleições" e é importante "assegurar um governo com estabilidade para a Madeira".

O candidato social-democrata desvalorizou, por outro lado, a presença já anunciada de vários líderes nacionais de partidos da oposição na Madeira no decurso desta semana, para acompanhar a reta final da campanha, considerando, com ironia, que alguns deles "ninguém sabe quem são".

Albuquerque disse ainda que as candidaturas da oposição não deverão extremar posições na última semana da campanha, vincando ser difícil dizer pior do que já dizem de si.

"Neste momento, estamos concentrados em falar e apelar à população, como sempre fizemos, de uma forma muito clara", explicou, para logo acrescentar: "Hoje em dia, não vale a pena estarmos a inventar ficções. Não há milagres em política. É preciso perceber que não podemos estar em constantes convulsões, é necessário haver estabilidade, é preciso haver uma linha de rumo".

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega -- que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional minoritário do PSD, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Eleitores percebem que "o governo foi derrubado sem nenhuma razão"

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