"O setor educativo madeirense deve centrar-se nas aprendizagens, criar igualdade de oportunidades, melhorar os resultados educativos e fixar docentes no nosso sistema educativo", defendeu o partido, em comunicado.
O PPM esteve hoje numa escola de 1.º ciclo e pré-escolar, no Funchal, onde apresentou propostas para os professores, educadores de infância e alunos.
Na nota, o partido destacou a necessidade de recuperar os três anos de serviço dos professores "perdidos na transição entre carreiras", acabar com o regime de quotas no âmbito da progressão de carreira e implementar horários de trabalho iguais para os docentes de todos os ciclos de ensino.
Integrar, nos próximos dois anos, os docentes contratados nos quadros das escolas e centrar o trabalho dos professores nos seus alunos, eliminando o "inútil trabalho burocrático", são outras das medidas propostas pelo PPM.
Os monárquicos defendem igualmente a integração obrigatória da disciplina de História, Geografia e Cultura da Madeira nos programas curriculares.
Para os bebés, o partido propõe a criação do programa 'Nascer Mais', apoiando recém-nascidos com 1.500 euros, e quer aumentar o número de creches gratuitas até à cobertura universal em quatro anos.
As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.
As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).
Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.
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