O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, falou este domingo ao país, numa altura em que o país se encontra a três semanas de ir a eleições.
"Há um ano, o grande problema de Luís Montenegro é que não tinha experiência", afirmou, de forma irónica, contrapondo: "Que bom. Porque quem não tinha experiência mostrou como primeiro-ministro aquilo que quem tinha experiência não mostrou como ministro."
Melo continuou a tecer críticas ao Governo socialista anterior, e apontou que era preciso ter "orgulho" nos resultados que o Executivo tinha conseguido ao longo deste ano.
Sublinhando que o Governo do qual faz parte era "elogiado no mundo inteiro", o centrista defendeu: "Não é elogiado por ser de Direita ou de Esquerda. É elogiado por aquilo que alcançou." Exemplificando, Melo falou do aumento dos rendimentos e pensões que tinham acontecido simultaneamente que existiu a melhoria de contas públicas. "[Governo] atingiu superavit. É realmente impressionante", recordou.
Nuno Melo apontou também que o Governo de coligação do "PSD e CDS é um governo que aumentou salários em média 7%" e exemplificou também com a comparticipação dos medicamentos, medida que fez com que aqueles que precisam "não precisavam de optar entre comprar medicamentos ou pagar a renda da casa."
"A juventude foi mesmo uma marca nítida, muito impressiva do Governo da AD. Quando assumimos funções, sabíamos que um terço dos jovens portugueses estavam emigrados. Não nos conformamos com mais de 850 mil jovens até aos 39 anos fora. Essa é talvez uma das piores marcas de uma governação falhada do PS, já com o Pedro Nuno Santos dentro", constatou.
A AD pretende alterar essa situação, pois "os jovens são o maior ativo de uma nação". "Nós queremos os jovens dentro, não queremos os jovens fora."
Para o presidente do CDS-PP, a eleição de 18 de maio é uma "oportunidade de ver ser feita justiça". "Quando se vota, também se faz justiça. Desta vez nas urnas é isso que temos de pedir a um povo inteiro: que façam justiça".
[Notícia atualizada às 18h12]
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