Sérgio Sousa Pinto é o dirigente do PS que através da sua banda desenhada a carvão agita o partido. Durante esta semana, o seu alvo foi o pré-candidato presidencial Sampaio da Nóvoa, ao que o antigo líder da JS comparou ao ex-presidente uruguaio, Jose Mujica.
Sérgio parece ser impune às críticas, desde novo que se mostrava irreverente. “Fazíamos manifestações no recreio de pinho no ar, a dizer slogans que ouvíamos na televisão”, conta um colega do Colégio Pestalozzi, frequentado por Sérgio na época ao Diário de Notícias.
O deputado é um ávido crítico de Cavaco Silva. Mas o seu caminho começou nos anos 90, durante a sua presença na Juventude Socialista.
O seu amigo Marcos Perestrello considerou-o uma pessoa com "uma cultura geral muito acima da média” e uma “capacidade política invulgar”.
Sérgio Pinto levou a JS para a vanguarda da defesa por uma alteração de regime das uniões de facto ou pela despenalização da interrupção voluntária de gravidez.
“Ele é o líder mais marcante de todas as juventudes partidárias em Portugal”, garante o membro do secretariado nacional, Fernando Rocha Andrade, que acrescenta que "ele foi sempre out of the box, mas com um discurso estruturado. Há poucas pessoas assim na política”.