A expetativa de reversão de medidas tomadas pelo anterior governo “é tão grande que é incompatível com o cobertor do Orçamento do Estado, seja ele qual for”, alerta António Galamba.
Num artigo de opinião que hoje assina no jornal i, o socialista diz que “a voragem da reversão de situações sem a adequada ponderação dos impactos para as pessoas e para o Estado só pode acabar mal”.
“A pressa em impor algumas soluções, como aconteceu na Educação, radica na mesma fonte de teimosia que levou à imposição de um novo mapa judiciário pelo anterior governo PSD/CDS sem que estivessem asseguradas as condições de implantação das soluções”, compara.
António Galamba condena a alteração do modelo de avaliação do ensino básico, como o fim dos exames o 4.º e 6.º ano, da prova de inglês de Cambridge do 9.º ano e a aplicação das provas de aferição no 2.º, 5.º e 8.º anos.
Esta alteração diz o membro da comissão política nacional do PS, “enfrenta algumas incoerências e é o contrário da previsibilidade prometida em campanha”, acusa.