POUPANÇA NO MINUTO
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Marcelo quebra mais uma vez o protocolo ao cumprimentar funcionários
Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de cumprimentar individualmente as pessoas com quem vai trabalhar nos próximos cinco anos.
© Global Imagens
Política Presidência
Marcelo Rebelo de Sousa discursou hoje perante os funcionários de Belém para antecipar cinco anos de trabalho e fez depois questão de cumprimentar cada um deles nos seus postos de trabalho.
Quebrou assim mais uma vez o protocolo - uma vez que em vez de serem os funcionários a cumprimentar o Presidente, é o Presidente que os vai cumprimentar.
“É uma grande responsabilidade trabalhar na presidência da República”, começou por dizer Marcelo no Palácio de Belém.
“Servir a causa pública é hoje mais difícil do que era há 10 anos ou há 40 anos”, e há duas exigências da sociedade atual cumprir durante o seu mandato: transparência e rapidez de resposta.
“Tudo acontece mais rapidamente e a responsabilidade da intervenção política e pública é maior, aquilo que se exige em termos de resposta é exigido em tempo real, a uma velocidade muito superior”.
Ao mesmo tempo, o escrutínio público “faz parte do jogo democrático aumenta a responsabilidade”.
“Tudo o que fizermos está sujeito a controlo público, o que se gasta, o que se faz, como é que se faz, tudo com um rigor crescente”, disse aos seus funcionários.
“Tudo o que fizerem será responsabilidade do Presidente da República, mesmo que ele diga que não saiba […] é o mesmo do que um responsável governativo objetivamente não sabe o que se passa lá dentro”.
Da primeira conversa entre o novo ‘patrão’ de Belém e os seus funcionários ficaram as chamadas de atenção mas também uma lembrança de que, enquanto Presidente, Marcelo continuará a ser o mesmo de sempre.
“Eu sou um otimista – já deu para ver – um otimista realista com os pés assentes no chão mas um otimista. Tenho uma visão muito positiva dos portugueses, de Portugal e daquilo que podemos fazer nos próximos cinco anos”.
O novo Presidente prometeu ainda manter uma relação próxima com os seus trabalhadores, com quem espera “laços de lealdade, responsabilidade recíproca, colaboração e solidariedade”.
Resta apenas saber que eventos de convívio tem a Presidência agendados. “Espero que haja uma na festa de Natal. Há festa de Natal, não há? Pronto não é apenas pela festa de Natal. Havemos de nos encontrar mais vezes”, brincou.
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