No dia em que Paulo Portas se despede do CDS, Isabel Moreira não poupa críticas ao político centrista.
“Paulo Portas esteve no governo e tenta convencer que não esteve ou que esteve para travar o pior do governo”, acusa a socialista, referindo que o agora ex-líder do CDS “foi agente ativo da política dos últimos quatro anos e é responsável por ter destruído a identidade ideológica do seu partido”.
Paulo Portas pode legitimamente abandonar a liderança do CDS. Mas não convence na reinvenção da história da última legislatura como arma para justificar um " novo ciclo ".
Isabel Moreira critica Portas, ainda, por andar “de contradição em contradição”, lembrando que este “reconduziu o governador do Banco de Portugal” e agora “ataca-o explicando que só o reconduziu porque era bom para vender bancos”.
“De contradição em contradição, ter dotes oratórios deixou de ser suficiente. E os portugueses não querem ‘afeto’. Querem política.”, remata, num comentário publicado na sua página oficial do Facebook.