O Partido Nacional Renovador (PNR) reagiu às notícias que dão conta de que cerca de 20 elementos do partido tentaram interromper um debate na sede do Livre, no passado domingo.
“É uma mentira escandalosa que tenhamos tentado invadir a sede” do partido Livre, informou esta segunda-feira o PNR, num comunicado enviado às redações.
“O Livre anunciou uma sessão-debate, de entrada livre, intitulada ‘Como combater o Trumpismo?’. Dado o interesse específico pelo tema e tendo o PNR uma posição de verdadeiro debate, já que, ao contrário, apoiamos o ‘Trumpismo, quisemos assistir à sessão e debater”, começam por explicar os responsáveis pelo PNR.
“Batemos à porta e disseram-nos que a sala estava cheia, pelo que não poderíamos entrar. Claro que era mentira, pois na fantástica sessão, se estivessem quinze pessoas já seria muito. Mas perante isso fomos embora. É uma mentira escandalosa que tenhamos tentado invadir a sede. Qual seria o nosso interesse em invadir-lhes a sede?”, lê-se na nota enviada à imprensa.
Na mesma comunicação, o PNR garante ser também “mentira” que tenha havido “intervenção policial”. “A verdade é que, cheios de medo, cobardes que são, chamaram a polícia que chegou quando estávamos já há algum tempo sentados numa esplanada a lanchar. (…) Ainda gracejámos com os agentes sobre essa situação caricata. Talvez esse bom convívio que o PNR tem com as forças da autoridade tenha sido a tal ação da PSP a que aludem”, acrescenta.
Num comunicado em que se tecem ainda farpas à comunicação social, elementos do PNR criticam severamente o fundador do partido Livre, a quem apelidam de “aprendiz de Trotsky”.
“O PNR vem mostrar o mais veemente repúdio pela pequenez mesquinha do Livre e do caricato Rui Tavares e pela falta de isenção vergonhosa da comunicação que pratica a mais hipócrita censura”, remata a nota a que o Notícias ao Minuto teve acesso.