A Comissão Europeia, com o seu "fundamentalismo, não acerta uma"

O bloquista João Semedo critica a posição de Bruxelas num momento decisivo para o Orçamento do Estado para o próximo ano.

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Patrícia Martins Carvalho
27/10/2017 22:45 ‧ 27/10/2017 por Patrícia Martins Carvalho

Política

João Semedo

A Comissão Europeia disse, esta sexta-feira, que a consolidação orçamental portuguesa que está prevista para o próximo ano fica aquém do que está definido pelas instâncias europeias e, por isso, pediu esclarecimentos ao Governo português, pois considera que existe um "risco de desvio significativo" nas contas públicas.

Para João Semedo trata-se de “fundamentalismo da Comissão Europeia” que, escreve na sua página do Facebook, “não acerta uma”.

"No momento em que o défice das contas públicas baixa 2.300 milhões de euros, vem a Comissão Europeia criticar e desacreditar quer o Orçamento do Estado para 2018, quer o do ano corrente, precisamente em torno do défice e das previsões sobre a sua trajetória", escreve o antigo coordenador do Bloco de Esquerda.

No mesmo texto, João Semedo acusa Bruxelas de querer, “mais uma vez, pressionar o Governo português a regressar aos cortes nos rendimentos do trabalho e nos serviços públicos porque assim manda o fundamentalismo da sua política financeira que faz do défice o alfa e o ómega das políticas públicas”.

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