Défice? Da "propaganda oficial desmentida" ao "#nãohámilagres"

António Leitão Amaro, do PSD, e João Almeida, do CDS, usaram as redes sociais para expressar as suas opiniões em relação aos resultados do défice conhecidos ontem, segunda-feira.

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Inês André de Figueiredo
27/03/2018 08:00 ‧ 27/03/2018 por Inês André de Figueiredo

Política

Direita

O défice de 2017 fixou-se nos 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, sendo que se o impacto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) não for contabilizado, o défice situou-se nos 0,9%, um número que supera as expectativas do Governo.

As reações à Direita e Esquerda divergem, com a Esquerda a avaliar o défice sem os resultados da CGD e a Direita a fazer exatamente o contrário.

António Leitão Amaro foi um dos social-democratas a reagir, frisando que “é estranho (ou assustador) quando a verdade se torna um pormenor irrelevante para quem nos governa”.

Na sua página de Facebook, o deputado ‘laranja’ recordou os meses em que ouviu António Costa e Mário Centeno “proclamarem e repetirem que a carga fiscal descia”. “Hoje o INE mostra: em 2017 a carga fiscal não só sobe, como é a mais alta de sempre. Nunca parte tão grande do rendimento dos portugueses foi capt(ur)ada pelo Estado em impostos e contribuições”, sublinhou, utilizando um gráfico com os dados divulgados pelo INE.

No mesmo sentido, Leitão Amaro relembrou ainda que “num debate quinzenal este ano – e com as eleições regionais à vista”, assistiu a um discurso de Costa a “acusar a Região Autónoma da Madeira de agravar as contas públicas do país e até colocar em risco a situação e reputação internacional de Portugal”.

“Afinal, o INE mostrou hoje que a Região Autónoma da Madeira e o seu Governo Regional ajudaram positivamente a melhorar o défice global do País.. São dados oficiais, que desmentem a lamentável propaganda oficial”, atirou o social-democrata.

Também o centrista João Almeida comentou os dados na sua página na mesma rede social, assegurando que os resultados deixam mostrar “mais máscaras que caem”.

“Ainda me lembro das críticas que fizeram no passado e das afirmações peremtórias que fizeram mais recentemente. Tudo chocou de frente com a realidade. #nãohámilagres”, escreveu.

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