Decretado recolher obrigatório de 35 horas em Kyiv

Medida foi anunciada agora.

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Notícias ao Minuto com Lusa
15/03/2022 09:14 ‧ 15/03/2022 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Ucrânia

O autarca de Kyiv acaba de anunciar que será decretado um recolher obrigatório na capital do país, com duração de 35 horas.

A medida entra em vigor às 20h desta terça-feira e manter-se-á até à manhã de quinta-feira, refere a Sky News. Durante este período, ninguém deverá sair de casa ou dos abrigos onde se encontram.

De acordo com o autarca, o trânsito vai estar proibido na cidade "a partir de hoje", às 20h (18h em Lisboa) e até às 7h (5h em Lisboa) de quinta-feira.

Além disso, e "por decisão do comando militar ucraniano", as deslocações serão proibidas "sem autorização especial", exceto "para ir para a refúgios subterrâneos antibombardeamento", disse.

Klitschko sublinhou que a capital vive um momento difícil e perigoso, referindo-se aos últimos bombardeamentos russos que atingiram bairros residenciais e provocaram a morte de dezenas de pessoas.

A circulação na cidade "sem um passe especial passa a ser proibida, pelo que só se pode sair para chegar a casa", explicou o presidente da capital ucraniana.

O autarca pediu ainda a todos os habitantes de Kiev que se preparem para a obrigação de ficar em casa durante dois dias ou, caso soe um alarme, para se recolherem num abrigo.

Esta segunda-feira um prédio residencial foi atingido por um míssil. Já hoje outro prédio de 15 andares foi atingido a oeste da cidade, ataque do qual resultaram duas mortes.

Esta terça-feira, prosseguem as negociações entre a Ucrânia e a Rússia, depois de a reunião de segunda-feira ter sido interrompida, sem grandes avanços em relação a um possível fim do conflito.

"Estamos a fazer uma pausa técnica nas negociações até amanhã [terça-feira]" para permitir "trabalho adicional dos subgrupos de trabalho e a clarificação" de alguns termos, declarou Mykhaïlo Podoliak, negociador e conselheiro do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na rede social Twitter.

[Notícia atualizada às 11h59]

Leia Também: Ucrânia. Prosseguem bombardeamentos e campanha de desinformação russa

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