Susana Videira é a nova diretora-geral da Política da Justiça

A jurista Susana Videira foi nomeada hoje pela ministra da Justiça como diretora-geral da Política da Justiça (DGPJ), substituindo Lídia Jacob, que liderava aquele organismo em regime de substituição, anunciou o ministério liderado por Rita Alarcão Júdice.

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Lusa
21/11/2024 18:51 ‧ 21/11/2024 por Lusa

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Segundo uma nota do Ministério da Justiça, Susana Videira já desempenhou estas funções entre 2013 e 2018, sendo que a sua escolha "vem na sequência do concurso público realizado pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP)".

 

Susana Videira coordena desde 2022 a licenciatura em Direito e o mestrado em Direito Judiciário da Universidade Europeia, "destacando-se por uma carreira académica sólida", refere o documento, acrescentando que lecionou em várias instituições de ensino superior, incluindo a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

"Além da experiência académica, Susana Videira é membro efetivo do Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários e tem contribuído com o seu trabalho para diversas comissões e órgãos consultivos de relevância no setor jurídico", adianta o MJ.

Licenciada, mestre e doutora em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa na área de Ciências Histórico-Jurídicas, Susana Videira é investigadora integrada do IURIS --- Instituto de Investigação Interdisciplinar da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) e foi subdiretora e membro do conselho de gestão da FDUL.

No âmbito da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução, foi consultora, presidente de júris de recrutamento e especialista em avaliações de risco relacionadas com o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo.

No setor público, foi diretora-geral da Direção-Geral da Política de Justiça, integrou comissões interministeriais e representou Portugal em organismos internacionais.

No seu currículo conta-se a coordenação técnica do Programa de Ajustamento Financeiro para a área da Justiça e a atuação como adjunta em gabinetes ministeriais de diferentes Governos Constitucionais.

Leia Também: Governo estuda saída dos tribunais do Campus da Justiça devido a rendas

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