Após detenção, Fonseca e Castro e Mário Machado vão ser libertados

Os detidos "serão notificados para se apresentarem voluntariamente junto da Autoridade Judiciária competente, pelas 10h00 da próxima segunda-feira, no Campus da Justiça, em Lisboa", segundo a PSP.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
25/04/2025 21:16 ‧ há 8 horas por Notícias ao Minuto

País

25 de Abril

O presidente do partido Ergue-te, Rui Fonseca e Castro, e o líder do movimento de extrema-direita, Mário Machado, detidos esta sexta-feira numa manifestação proibida no Largo de São Domingos, em Lisboa, vão ser libertados e notificados para comparecer junto à autoridade judiciária competente na segunda-feira. 

 

"Depois de cumpridos os formalismos legais das detenções, os sujeitos detidos serão notificados para se apresentarem voluntariamente junto da Autoridade Judiciária competente, pelas 10h00 da próxima segunda-feira, no Campus da Justiça, em Lisboa", informou a PSP, num comunicado enviado às redações.

De acordo com a autoridade, o ex-juiz Rui Fonseca e Castro foi detido por desobediência. Já Mário Machado foi detido por "ameaça e coação a órgão de comunicação social". Um outro homem, de 43 anos, foi detido por resistência e coação.

Além das três detenções, quatro pessoas que "integravam a manifestação promovida e não autorizada no Largo de São Domingos" foram identificadas por "suspeita de envolvimento nos distúrbios".

Na mesma nota, a PSP referiu que, dos dois polícias feridos em confrontos com manifestantes um sofreu um ferimento no nariz e outro na mão.

Em declarações aos jornalistas, Iúri Rodrigues, comandante da 1.ª Divisão Policial do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, já tinha adiantado que havia duas hipóteses para os detidos: "Ou são presentes amanhã [sábado] perante a autoridade judiciária competente, ou são notificados para depois fazerem a sua apresentação espontânea."

O comandante da PSP realçou a realização de "dois eventos que foram comunicados e que foram proibidos pela autoridade competente", o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), referindo-se a duas concentrações marcadas para o Martim Moniz, uma promovida pelo partido Ergue-te e grupos de extrema-direita e uma contramanifestação a essa mesma iniciativa.

Esses dois eventos justificaram a mobilização de um dispositivo policial para "fazer cumprir a ordem da autoridade administrativa, portanto a proibição" da realização dessas iniciativas, explicou Iúri Rodrigues, referindo que o partido Ergue-te tentou realizar a iniciativa no Largo de São Domingos, junto ao Rossio, e foi nesse local que se verificaram dois momentos de "elevada tensão", que exigiram a intervenção da PSP.

O primeiro momento foi após a PSP ter notificado, verbalmente, o líder do Ergue-te, Rui Fonseca e Castro, de que "teria de fazer cessar o evento, porque caso não o fizesse, incorreria num crime de desobediência".

O outro momento de tensão, segundo a PSP, foi quando houve no local, no Largo de São Domingos, "uma concentração bastante significativa" de um grupo que se opunha ao evento do Ergue-te, o que "dificultou bastante" a atuação policial, registando-se "algumas desordens, algumas agressões".

Leia Também: As imagens da detenção de Fonseca e Castro em manifestação proibida

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