Apple defende decisão de banir app dos protestos de Hong Kong

O líder da empresa garante que foram analisados todos os factos.

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Miguel Patinha Dias
11/10/2019 10:39 ‧ 11/10/2019 por Miguel Patinha Dias

Tech

Tim Cook

O CEO da Apple, Tim Cook, veio a público defender a decisão da empresa em banir da sua App Store a aplicação HKMap Live, app esta que permite aos utilizadores marcar num mapa de Hong Kong a presença de manifestantes e presença policial.

“Não é segredo que a tecnologia pode ser usada para o bem e para mal. Este caso não é diferente”, afirmou Cook numa carta dirigida aos colaboradores e obtida pela Reuters. O líder da ‘Empresa da Maçã’ explicou que recebeu “informação credível” de utilizadores e polícia de Hong Kong em como a aplicação foi usada “de forma maliciosa para atacar agentes, indivíduos e propriedade sem polícia presente”.

Cook indicou ainda que o que o motivou a banir a app foram os factos. “Neste caso, fizemos uma análise completo e acreditamos que esta é a decisão que melhor protege os nossos utilizadores”, afirmou. Entretanto, a Apple foi também responsável pelo bloqueio da aplicação de notícias Quartz na China, alegadamente por noticiar o desenvolvimento dos protestos de Hong Kong.

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