Se a observação do Espaço serviu para sabermos alguma coisa é que todos os planetas e sistemas solares têm um ‘prazo de validade’, determinado pela altura em que a respetiva estrela na qual orbitam se expandirá ao ponto de engolir tudo à sua volta. Porém, diz o responsável pelo departamento de astronomia de Havard, Avi Loeb, que a humanidade se extinguirá muito antes disso.
“Acredito que a nossa civilização desaparecerá como resultado de feridas auto-infligidas muito antes do Sol se tornar na ameaça previsível que é. Porque acredito nisto? Devido ao silêncio que até agora ouvimos dos numerosos exoplanetas habitáveis que descobrimos, que indicam que civilizações avançadas têm uma vida muito mais pequena que as suas estrelas”, afirmou Loeb num artigo publicado no Scientific American em resposta à BBC.
Ainda assim, o astrónomo de Harvard adianta que a humanidade não devia “meter todos os ovos no mesmo cesto” e devia apostar em diferentes formas de garantir a continuação da espécie e de outras formas de vida. Loeb defende não só a hipótese de criar cópias idênticas de seres humanos como ainda de construir “uma estrutura gigante que seria capaz de se posicionar à distância orbital ideal a qualquer altura” em relação ao Sol.