Têm circulado receios que a produção de novos iPhones possa ser afetada pelo surto de coronavírus que está atualmente a impactar a área de Wuhan, onde a Apple tem alguns dos seus fornecedores. Em reação aos rumores, o CEO da Apple, Tim Cook, admitiu que a situação pode vir a mudar os planos e previsões da empresa.
“Desde a semana passada que temos limitado as viagens a situações críticas de negócio. A situação ainda está a emergir, estamos a reunir muitos dados e estamos vigilantes”, comentou Cook durante a apresentação dos mais recentes resultados financeiros da empresa.
Sobre as perspetivas para o segundo trimestre, Cook afirmou que a imprevisibilidade da situação não permite fazer previsões de vendas tão precisas para os próximos meses. “Estão a prever um segundo trimestre mais forte que os analistas previram mas o facto de o coronavírus estão a alastrar de formas imprevisíveis na China, onde a Apple constrói grande parte dos seus equipamentos, pode prejudicar esta previsão otimista”, apontou o analista Yoram Wurmser do eMarketer de acordo com o The Independent.
Ainda assim, a Apple parece contar com o compromisso de uma das suas principais parceiras na China. Trata-se da Foxconn, a empresa responsável pela rede de fábricas encarregadas de construir equipamentos da ‘Empresa da Maçã’, entre eles os iPhones.
“Podemos confirmar que temos medidas para garantir que continuamos a cumprir todas as obrigações globais de produção”, comunicou a Foxconn ao The Verge. “A Foxconn vigia de perto o atual desafio para a saúde pública ligado ao coronavírus e estamos a aplicar todas as práticas de saúde e higiene recomendadas em todos os aspetos das nossas operações nos mercados afetados”.
Os últimos rumores indicam que a Apple planeia lançar um novo iPhone (sucessor do modelo iPhone SE) durante o mês de março e ainda aumentar a produção da série iPhone 11, que se tem revelado um sucesso maior do que se esperava.
[Notícia atualizada às 10:17]