"Se os nossos funcionários tiverem uma função e uma situação que lhes permitam trabalhar a partir de casa e queiram continuar a fazê-lo, faremos com que seja uma realidade", garante a empresa, em comunicado publicado na sua página oficial.
Se essa não for a vontade dos trabalhadores, os escritórios estarão preparados para, "com algumas precauções adicionais", recebê-los de novo, "quando for considerado seguro" -- o que a empresa aponta para setembro.
Com sede em São Francisco, estado da Califórnia, Estados Unidos, a Twitter tem 35 escritórios em todo o mundo.
Há cinco dias, Google e Facebook, outras duas multinacionais tecnológicas, comunicaram aos seus trabalhadores que o regresso aos escritórios será feito de forma progressiva a partir de junho, mas que a maioria poderá permanecer em casa até final do ano.
Os Estados Unidos, onde ficam as sedes destas três grandes plataformas digitais, são o país com mais mortos (81.650) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,3 milhões) por covid-19.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, cidade da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.