O co-fundador e CEO do Twitter, Jack Dorsey, veio a público responsabilizar-se pela decisão de adicionar um link de verificação de factos aos ‘tweets’ do Presidente dos EUA, Donald Trump.
“No fim de tudo há uma pessoa responsável pelas nossas ações enquanto empresa e sou eu. Por favor, deixem os nossos colaboradores de fora disto. Continuaremos a apontar incorreções ou informações disputadas sobre eleições a nível global. E continuaremos a admitir os erros que cometermos”, pode ler-se no ‘tweet’ de Dorsey.
A publicação de Dorsey foi feita depois de os apoiantes de Donald Trump começaram a dirigir os protestos e a assediarem o responsável de integridade do Twitter, Yoel Roth. Kellyanne Conway, membro da administração Trump, mencionou o nome de Roth numa entrevista com a Fox News (abaixo) e mesmo os filhos do Presidente dos EUA publicaram ‘tweets’ a apontá-lo como responsável.
Trump não ficou satisfeito por ver os seus ‘tweets’ contestados pelo Twitter, o que possivelmente levará o Presidente dos EUA a assinar esta quinta-feira uma ordem executiva onde alegadamente tentará controlar de alguma forma as rede sociais.
This does not make us an “arbiter of truth.” Our intention is to connect the dots of conflicting statements and show the information in dispute so people can judge for themselves. More transparency from us is critical so folks can clearly see the why behind our actions.
— jack (@jack) May 28, 2020
On Fox & Friends, Kellyanne Conway appears to direct online harassment at Twitter's head of site integrity, Yoel Roth: "Somebody in San Francisco will wake him up and tell him he's about to get a lot more followers." pic.twitter.com/H9ceUu6Ezv
— Bobby Lewis (@revrrlewis) May 27, 2020