Se anda pelas redes sociais é provável que já tenha visto vídeos gravados através do TikTok, uma app de vídeos curtos que se tornou um autêntico fenómeno nos últimos meses. A app desenvolvida pela ByteDance já havia sido uma das mais descarregadas de 2019 mas foi com a pandemia de Covid-19 que se tornou uma sensação.
Entre todos os vídeos de danças, partidas e animais de estimação é natural que (à semelhança do que aconteceu com o YouTube e o Instagram) comecem a surgir páginas de referência e, no que diz respeito ao TikTok, ninguém está acima de Charli D'Amelio.
Com apenas 16 anos e na plataforma há pouco mais de um ano, Charli D'Amelio conta com quase 60 milhões de seguidores. Uma análise rápida ao perfil de Charli é suficiente para perceber a prevalência de vídeos com divertidas coreografias acompanhadas de músicas, uma fórmula que é adotada por outras páginas na aplicação.
Desde que se juntou ao TikTok, Charli D'Amelio já marcou presença em vários programas e 'talk-shows' norte-americanos como o 'The View' ou o 'The Tonight Show' e apareceu em concertos dos Jonas Brothers e de Bebe Rexha. Apesar disso, a jovem rapariga parece não compreender a origem do seu sucesso.
"A minha vida antes do TikTok era muito normal", diz D'Amelio em conversa com o The Washington Post. "Nunca esperei que ninguém visse os meus vídeos para além dos meus amigos". D'Amelio conta que foi depois de ter partilhado o seu primeiro vídeo antes de ir para a aula de dança, a 30 de março de 2019, passou de "sete seguidores" para mais de dois mil. "Foi uma loucura. Ninguém sabe como reagir a isso. Não há um guia sobre o que fazer para nos tornarmos viral numa aplicação".