O CEO da Zoom, Eric Yuan, concedeu à Time uma entrevista onde falou sobre as recentes polémicas em que a empresa se tem envolvido relativamente a encriptação e à colaboração com as autoridades locais.
“A nossa ideia inicial era oferecer [encriptação] apenas a utilizadores pagantes porque não conseguimos identificar quem são os utilizadores gratuitos. Mas, conseguimos encontrar uma forma de identificar esses utilizadores com base no feedback que recebemos, o que significa que podes usar o teu número de telemóvel para verificação de SMS… Estamos muito comprometidos em ouvir o feedback dos nossos utilizadores e fazer mudanças que providenciem felicidade”, afirmou Yuan.
Sobre a recente decisão da Zoom de bloquear as contas de três ativistas de direitos humanos por discutirem os protestos de Tianamen de 1989, Yuan indicou que a empresa “tem de garantir que cumpre as leis locais” de cada país. “Por outro lado, têm razão. Somos uma empresa Americana e promovemos realmente a liberdade de expressão. Agora estamos a fazer tudo o que podemos para ver se há um conflito. Queremos garantir que nos mantemos fiéis aos nossos valores em vez das nossas oportunidades de receita”, afirmou o líder da Zoom.